ARX ARQUIVO / ARCHIVE


The ARX ARCHIVE exhibition will be on display at the CCB (Centro Cultural de Belém, Lisbon) until July 21st.

Patente até 21 de Julho no CCB [Garagem Sul – Exposições de Arquitectura] a exposição ARX ARQUIVO dá a conhecer uma extensa colecção de material produzido no decurso de mais de duas décadas de trabalho. São muitas maquetas, desenhos, fotografias e filmes que dão corpo a um arquivo habitável, para descobrir os processos exploratórios de projecto que estão na base da arquitectura do atelier ARX, dirigido por Nuno e José Mateus.

André Chiote

São ilustrações representando alguns dos museus mais icónicos do mundo, traduzidos em imagens minimais numa fusão entre arquitectura e design gráfico. Um trabalho de André Chiote, arquitecto e ilustrador sediado no Porto. Sigam o link para conhecer toda a sua colecção.

Interesting set of architecture illustrations capturing some of the most iconic museums of the world, translated into strikingly minimalistic images. André Chiote is an architect and illustrator living in Oporto, Portugal.





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O “projecto” de Toyo Ito que não entrou no booklet oficial do Prémio Pritzker. :P

Toyo Ito’s “project” that didn’t make it into the official photo booklet of the Pritzker Prize. :P

Directório de arquitectura actualizado

O directório de arquitectos portugueses da barra lateral do blogue foi editado, tendo sido removidas as ligações inactivas. Se a vossa página web tiver sido retirada por algum motivo anómalo, por favor contactem para o email abarrigadeumarquitecto[arroba]gmail[ponto]com. Caso desejem adicionar um sítio web à listagem enviem a respectiva ligação para o mesmo endereço. Obrigado.

Google ur doin it wrong


O leitor de feeds Google Reader vai ser desactivado a partir de 1 de Julho de 2013. Este texto só está disponível em Inglês.

Lack of users, Google says. That seems to be the main reason presented by the Big G to explain the decision to power down Reader. Well, I could be wrong but when your worldwide community of users goes so berserk that “google reader” becomes a bigger Twitter trend than “pope” on Pope election day, something just doesn’t add up.

I thought you had to be a genius to work on Google. Don’t you need a NASA-level IQ just to pass that admission test. Maybe it’s all those fancy offices. Too much time staring at aquariums and lava lamps.
So, usage of Google Reader has declined. Well, boo-hoo, why don’t you get your head out of your ass and do something about it? Nobody expects an eight year old platform to remain static forever. But to shut it down? I mean, you have an online infrastructure accessed daily by millions and millions of users, multiple times a day, and all you can do is say well thank you ladies and gentlemen, please proceed to the nearest exit as we’ll be shutting our doors on July 1st. Really?

Reader is just the next victim in Google’s strategy to build its own social network. It just doesn’t fit FaceGoogle. Reader is declining because resources have been slowly pulled away instead of making it a platform for innovation. And now, Google’s final answer is to alienate instead of integrate.

We’ve seen it before in late 2011 when Google+ was introduced. By then, Reader endured a visual upgrade but was amputated of one of its most important functionalities: sharing.
From that point onward Reader navigation became a much more opaque experience, with users forced to share items on Google+. Its former greatness relied on the possibility to track someone’s shared items. Everyone could signal/share articles from a specific field of knowledge, and these were free to follow on your own subscriptions feed.

In opposition to the once open landscape of Reader, we were forced to navigate in the enclosed rooms of G+. Now, Google just discards it altogether, sustained by the argument that “normal people” don’t use it; they don’t even know what rss is! The dictatorship of the “normal people” is just the expression of a culture that sees users as numbers instead of people.
Google has become one of those corporations building private walls on the vast space of the internet, closed in circles. And the simple truth is this: the Google we once knew and loved just doesn’t exist anymore.

Amianto

As declarações do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares a propósito da questão do amianto passaram sem réplica institucional, facto surpreendente tendo em conta a sensibilidade do tema. Afirmar que o país não tem meios para fazer o inventário de edifícios públicos com presença de amianto é algo que nos devia deixar a todos perplexos.

As coberturas de fibrocimento antigas, que continham e contêm amianto, não serão por si só um risco imediato de saúde pública. Apesar de ser hoje um material de aplicação interdita, a libertação de partículas só ocorre nas situações em que as placas não estejam estáveis e se encontrem em processo de deterioração.

O que sucede é que quando este material começa a envelhecer e a degradar-se existem riscos de libertação das partículas de amianto que ele contém. A inalação destas partículas é extremamente perigosa uma vez que elas se alojam nos pulmões e são quase sempre causa de cancro – algo que só se vem a manifestar dez ou vinte anos depois, de forma inevitavelmente fatal.

Assim, quando nos deparamos com notícias como as de um ginásio de uma escola, com cobertura em placas de fibrocimento com amianto, onde estão a ocorrer infiltrações, temos a prova de que o material está em degradação e como tal é um factor de grande perigo. A solução para este problema passa por, na situação ideal, demolir e substituir a cobertura, o que deve ser feito sem excepção em situações onde a degradação está comprovada. Diga-se aliás que este tipo de demolição é um procedimento bastante complexo, sujeito a licenciamento especial e realizado por empresas especializadas.

Nos casos em que as coberturas estão estáveis pode ser ponderado, em alternativa à demolição e substituição (ideal) o seu revestimento (ou encapsulamento) com uma membrana, constituída por uma pintura especial com poliureias, na face superior e inferior, protegendo as placas da intempérie e garantindo o seu completo isolamento.

Por se tratar de uma questão séria de saúde pública o governo e o estado não podem resignar-se no argumento da falta de meios para identificar as situações de risco. Este inventário já deveria estar feito há muito e, se ainda não existe, deve ser promovido de imediato com carácter de urgência. O LNEC, o Instituto Ricardo Jorge e outras entidades detêm know-how mais que suficiente sobre a matéria e podem auxiliar essa operação, em conjunto com os vários organismos do estado e municípios.

E o Governo tem a obrigação de assumir que nos casos de risco é fundamental actuar. Não é aceitável protelar essa tarefa para um eventual quadro comunitário de apoio. Nos casos em que coberturas de fibrocimento com amianto estão em degradação, trata-se mesmo de uma questão de perigo de saúde pública de pessoas, crianças, jovens. As partículas de amianto, se inaladas, são fatalmente causa de cancro mortal (como disse, passados muitos anos da sua inalação). Não pode haver resignação sobre isto. Não pode haver encolher de ombros. A contenção orçamental não serve de argumento para uma questão desta importância.

De resto, permita-se um pequeno desabafo. O programa de renovação do Parque Escolar já custou, ao que se sabe, para cima de 4 mil milhões de euros. Como é possível, depois de tanto dinheiro gasto, ainda sermos confrontados com casos como este? Quais foram, afinal, as nossas prioridades?

O céu aos trambolhões



Há em Skyfall a antítese do clímax de acção, o confronto em que vilão é tradicionalmente soterrado pela queda de uma antena parabólica gigante. Aqui temos um James Bond na vertigem do enorme vazio da paisagem. De repente, estamos a ver um western. O confronto final virá, minimal, sem saltos súbitos post-mortem. O herói segue, mais uma vez só, em direcção ao horizonte. Quando o filme acaba, estamos a ver o Dr. No. Muito bom.
Imagem via Look At His Moustache.

O meu déspota favorito

Daniel Libeskind critica os arquitectos que projectam torres cintilantes em países não democráticos. É o que os saxónicos chamam de abrir uma lata de minhocas. Recomendam-se os comentários…

Dr. Evil: But who will design my underground volcanic lair now? Mwahahahaha.
Minion: Have you phoned Koolhaas?

Momento geek



Will Wright, criador do SimCity original, partilha as suas impressões sobre a mais recente versão do clássico jogo de simulação urbana.
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Watch Dogs and world creation, no City of Sound. A criação de mundos urbanos nos jogos de vídeo, vista por Dan Hill. Coisa para nos deixar a todos à beira do fangirling.
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Diz que é uma Escola de Jedis. Ideal para todos aqueles que querem ascender na categoria de Padawan, contando que tenham os vossos midiclorianos em dia. Via NBC Photoblog.

Pedras Salgadas Spa & Nature park



A plataforma web ARCHMOV dá a conhecer o eco-resort em Pedras Salgadas, da autoria de Luís Rebelo de Andrade e Diogo Aguiar. O projecto foi escolhido pelos leitores do ArchDaily – o blogue de divulgação de arquitectura mais visitado do mundo – como edifício do ano na categoria hotelaria e restauração. Uma pequena peça modular pensada para uma ocupação versátil do parque, torneando árvores, ocupando os interstícios da mata.