Quotes on Horticulture



Quotes On Horticulture é mais um excelente sítio web da autoria do José Rui Fernandes - que nos deu a conhecer recentemente a página Jardinagem.org.

Quotes On Horticulture is a lovely website by José Rui Fernandes - the author of Jardinagem.org (a gardening journal in Portuguese only).

WALL-E lives



Muito bem, isto é a única coisa que eu vou dizer sobre os Óscares: a música Down To Earth do Peter Gabriel devia ter ganho o prémio de Melhor Canção. E aqui fica um vídeo caseiro genial de Anthony Meadows com o WALL-E em grande estilo. Isto é das coisas mais delico-doces que vi nos últimos tempos. E se gostarem, cliquem aqui para mais. Quem é amigo, quem é?

Okay, so this is the only thing I’ll say about the Oscars: Peter Gabriel’s Down To Earth should have won the award for Best Song. And here’s an amazing home video by Anthony Meadows with some seriously groovy WALL-E action. This is just one of the sweetest things I’ve seen in a long time. And if you like it, make sure you click here for more.

Carlos Hernandez fotografo



Uma excelente página web do fotógrafo Carlos Hernandez com muitos retratos, paisagens e arquitectura. A série “Urban Climbing” é particularmente apelativa. Vale também a pena conhecer o seu blog.

Beautiful website by photographer Carlos Hernandez featuring amazing portraits, landscape and architecture. The “Urban Climbing” series is particularly engaging. He also has some great stuff on his personal blog.

Everything’s amazing & nobody’s happy



Um copy-paste via Swissmiss - não se faz mas isto é demasiado bom para perder. O cómico Louis CK no Conan O’Brien Late Night Show explica como nos tornámos tão mimados por causa da tecnologia.

Copy-pasting via Swissmiss - but this is just too fun not to publish. Comedian Louis CK on Conan’s show explains how we’ve all become so spoiled by technology.

The financial crisis – business as usual

Uma entrevista reveladora com Simon Johnson no Bill Moyers Journal, debatendo a dimensão ética da crise financeira que está a percorrer o sistema bancário.

An insightful interview with Simon Johnson on Bill Moyers Journal, talking about the ethical dimension of the financial crisis that is sweeping the american banking system.

DARCO Magazine / Conferência de arquitectura



A revista DARCO Magazine celebra o seu primeiro ano de existência com uma conferência de arquitectura que terá lugar na Casa da Música no dia 7 de Março, pelas 21.30h. O evento marca o lançamento do sétimo número da revista e tem como principal orador o arquitecto Manuel Aires Mateus. Será instalada uma exposição no local dos últimos trabalhos desenvolvidos pelo gabinete Aires Mateus & Associados. Complementarmente, a celebração de aniversário contará ainda com a presença de um DJ e projecção de imagens no “foyer” da Casa da Música.
Os bilhetes encontram-se disponíveis em www.casadamusica.com - 5€.
Todas as edições da revista podem ser consultadas online através do site www.darcomagazine.com.

Obra Falada / Ciclo de conferências no IST



O Nuclear – Núcleo de Estudantes de Arquitectura do Instituto Superior Técnico está a organizar um pequeno ciclo de conferências sobre arquitectura. Eis o programa de participações:
5 de Março / Gonçalo Byrne, António Barreiros Ferreira;
18 de Março / Graça Correia e Roberto Ragazzi, João P. Falcão de Campos;
26 de Março / Inês Lobo, Ricardo Bak Gordon;
2 de Abril / João Luís Carrilho da Graça, José Mateus.

Porque as pessoas não cabem em caixinhas

A propósito da introdução de legislação que obriga o uso de cinto de segurança nos automóveis nos Estados Unidos levantou-se uma discussão interessante. Colocava-se o problema da legitimidade da intrusão estatal sobre o espaço de liberdade individual dos cidadãos.
A questão pode parecer-nos, numa perspectiva europeia, algo anedótica. Revela-nos no entanto o cuidado com que naquele contexto se mede a relação entre Estado e cidadãos e a ênfase colocada na protecção da esfera de acção individual como um espaço a preservar.

Vivemos num país onde essa intrusão é total, da regulamentação das instituições culturais que nos ligam à parametrização das mais pequenas coisas da nossa vida. Esta falta de pudor tornada cultura está não apenas presente mas entranhada de tal forma que já poucos questionam a sua legitimidade. É uma realidade que reflecte a nossa desconfiança colectiva – tantas vezes justificada pelos atropelos de um povo mal educado para a vida em comunidade – e que tem na lei a representação máxima de uma infantilização do cidadão pelo Estado.

Talvez aqui encontremos algumas razões que tornam o debate sobre o casamento homossexual que agora se reaviva num “tema fracturante”. De um conjunto tão vasto de pessoas como um país inteiro não podemos esperar outra coisa que não seja a diversidade de opiniões e pontos de vista. No entanto, dessa diversidade poderia resultar um debate construtivo, reflectindo as perplexidades de uns e os sentimentos de outros. Não será, no entanto, de esperar que seja esse o clima que regerá o debate público sobre o tema. Teremos antes o debate impositivo de argumentos para a anulação “do outro”.

A esse respeito recordo um depoimento de um cidadão, médico, registado num Fórum TSF sobre o tema da eutanásia há já alguns anos. Afirmava que, pelas suas convicções, a eutanásia era uma prática que julgava lamentável e, em todas as circunstâncias, inaceitável. Dito isto, concluiu dizendo que, apesar da força das suas convicções, considerava ser uma matéria tão íntima do foro da vida pessoal, pelo que o Estado não deveria impor uma regra legal para a sua proibição. Antes tudo fazer para evitar as circunstâncias que a tornam legítima aos olhos de quem sofre.

Esta atitude de cidadania, tão rara entre nós, está muito longe do padrão com que regemos os nossos conflitos de opinião. A compreensão de fazermos parte de uma comunidade, um colectivo de pessoas onde possa haver lugar para muitas escolhas diferentes, e o respeito devido a cada uma delas. Um respeito capaz de levar alguém a defender a protecção da liberdade para escolher algo que nos é moralmente inaceitável.

Sobre o casamento homossexual tenho também uma opinião. Mas o que me entristece, neste debate, não é existir quem tenha a opinião contrária. É antes que da discussão entre uns e outros sobressaia um desrespeito que vai para lá da incompreensão. Fica, a este respeito, um pequeno filme que reflecte essa complexidade de um mundo feito de pessoas que não cabem em rótulos ou caixinhas.
Para ver: ”Fidelity”: Don’t Divorce….

Obrigado Mimi.



Video: ”Fidelity”: Don’t Divorce…, part of the Courage Campaign.

The Crisis of Credit Visualized and other links



The Crisis of Credit Visualized apresenta uma exposição animada sobre o desastre do crédito financeiro em termos muito acessíveis.
Frontline: Inside the Meltdown é um documentário que analisa o enunciado de factos que conduziram à actual crise económica.
Dubai Real Estate Crash revela como a crise está a afectar o mercado imobiliário local.
O psicólogo Barry Schwartz fala sobre A Verdadeira Crise no TED.
Via Coudal, TreeHugger.

The Crisis of Credit Visualized presents an amazing animated video that explains the financial credit disaster in clear-cut terms.
Frontline: Inside the Meltdown chronicles the events that led to the current economic crisis. The full program can be watched online.
Dubai Real Estate Crash shows how the crisis is affecting the local market.
Barry Schwartz talks about The Real Crisis on TED.
Via Coudal, TreeHugger.

Things will get worse before they get worse

As coisas vão piorar antes de piorar.
Lembro-me de ler o artigo da Ann Pettifor, Debtonation: how globalization dies, no Open Democracy em 2007. Foi a primeira vez que vi alguém sugerir, como um facto consumado, que a economia global estava a chegar ao fim. Ainda que tenha levado os seus argumentos a sério, não fiquei tão preocupado assim para ler a sua exposição precedente de 2003 intitulada The coming first world debt crisis. É agora impossível ler esse texto sem um sentido de quase incredulidade – a calamidade económica do nosso tempo apresentada, em termos simples e cristalinos, cinco anos antes de acontecer.

Os últimos meses demonstraram que já nada é inimaginável. O Spiegel Online vai tão longe a ponto de se interrogar sobre a possibilidade da ocorrência de falências estatais na zona euro – ler Iceland on the Thames: Can countries really go bankrupt?
Apesar dos esforços da União Europeia para controlar os gastos de défice nos últimos anos, os orçamentos nacionais da maior parte dos estados membros encontram-se em condições pouco saudáveis. Com uma desmedida desaceleração económica em mãos, os governos estão a pôr de lado as suas agendas de consolidação orçamental para assegurar crédito acessível e manter as empresas a funcionar. E, no entanto, os números crescentes do desemprego são a revelação sombria das limitações do poder governamental. Projecções negras já se avançam para 2010 e os sinais de uma vasta crise social começam a emergir no horizonte.

Perante estes factos é difícil sentir algum tipo de entusiasmo perante o valor latente da crise como renovador cultural. A crise não é uma abstracção intelectual que vá transformar suavemente as mentalidades contemporâneas. Começa já a atingir as classes mais desfavorecidas e vai representar um passo atrás inevitável para as gerações mais novas que agora se abeiram do mercado de trabalho. Na próxima década vamos assistir a uma transformação sem precedentes das regras laborais. O paradigma da protecção será substituído pela incerteza e pelo medo. E as coisas podem mesmo vir a tornar-se violentas.
Não tenho sobre isto nenhum preconceito ideológico. As coisas são o que são. Podemos ter alguma satisfação por ver a cultura da não-crise a desfazer-se em chamas. E aquelas torres no Dubai já não parecem tão sedutoras assim. Mas o peso da História é uma coisa assustadora. E, para a maioria de nós, é algo que poderemos estar prestes a sentir pela primeira vez nas nossas vidas.

I remember reading Ann Pettifor’s article Debtonation: how globalization dies, on Open Democracy, back in 2007. It was the first time I heard someone suggesting, matter-of-factly, that the global economy was coming to an end. As much as I took her arguments seriously I wasn’t so worried as to even read her previous piece dated back to 2003, titled The coming first world debt crisis. It’s impossible to read it now without a sense of disbelief –the economic calamity of our times presented, in plain and simple terms, five years before it happened.

The past months have shown that nothing is unbelievable anymore. Spiegel Online now goes so far as to question the possibility of state bankruptcies in the euro zone – read Iceland on the Thames: Can countries really go bankrupt?
Despite European Union efforts to control deficit spending in recent years, the national budgets in most EU member states are in pitiable condition. With a major economic breakdown at hands, governments are now putting away their budget consolidation agendas to secure accessible credit and keep companies up and running. And still, the growing unemployment figures are a gloomy revelation of the limitations of government power. Dark projections are already looming for 2010 and the signs of a major social crisis are starting to emerge on the horizon.

With these facts at hand it’s hard to feel any sort of excitement for the latent value of the crisis as a cultural renovator. This crisis is not an intellectual abstraction that’s going to transform contemporary mentalities in silky fashion. It’s already starting to hit the low and middle classes and will represent an inevitable setback for younger generations now stepping up to the job market. In the next decade we will witness an unprecedented transformation of labor rules. The paradigm of protection will be replaced by a realm of uncertainty and fear. And it may get violent.
I’m not being ideological about it. It is what it is. We may feel thankful that the non-crisis culture is coming down in flames. And those towers in Dubai don’t feel so sexy anymore. But the weight of History is a daunting thing. And, for most of us, it’s something we may be about to experience for the first time in our lives.

REX overload



O Arch Daily publicou recentemente uma série de artigos dedicados ao atelier de arquitectura REX. Entre o material publicado podem encontrar novos detalhes dos seus projectos em curso: Museum Plaza, Vakko Headquarters and Power Media Center e o Wyly Theatre.
Está também disponível uma entrevista substancial com o Joshua Prince-Ramus - o som não é grande coisa mas o conteúdo justifica o esforço. Também, a não perder, o projecto da Seattle Central Library da OMA que começou tudo. Todos os diagramas e maquetes do costume mais um conjunto de desenhos de projecto que não tinha visto publicados anteriormente.

Arch Daily has recently published a series of articles dedicated to the high-profile architectural office REX. Featured posts include some insightful details on their current projects such as the Museum Plaza, the Vakko Headquarters and Power Media Center and the Wyly Theatre.
There’s also a pretty substantial interview with Joshua Prince-Ramus - the sound isn’t so great but the content is worth an effort. Also, not to be missed, Arch Daily’s post on the project that started it all, OMA’s Seattle Central Library. All the usual diagrams and concept models, plus a bunch of project drawings I had not seen published before.

Swissmiss, new domain, same greatness



O blogger céptico perguntar-se-á se a vida era efectivamente possível antes do Swissmiss. Ainda que existam registos antigos que comprovem a existência anterior de formas de vida sentiente, os especialistas são unânimes em afirmar que não tinha metade da piada. Devem por isso estar atentos ao facto da maravilhosa Tina Roth Eisenberg se ter mudado para um novo domínio pelo que deverão redireccionar os vossos favoritos e feeds para a actual localização – ou, em alternativa, perdurar numa lastimosa existência. Não vão querer isso.

The skeptical blogger will often wonder if life truly existed before Swissmiss. Although ancient records reveal that some forms of sentient life were indeed possible, experts unanimously assert that it wasn’t half as fun. You should therefore pay attention to the fact that the lovely Tina Roth Eisenberg has moved to a new domain, so you should re-target your bookmarks and feeds to the current location - or otherwise sustain a miserable existence. You don’t want that.

Jardinagem.org



Já não acontecem assim tantas coisas novas na blogosfera para que o Jardinagem.org possa passar despercebido. Este novo jornal de horticultura prática em formato blog é uma iniciativa do José Rui Fernandes, autor da Quinta do Sargaçal, um dos melhores blogues portugueses – assim com as letras todas.
Está disponível online o Número 1 preenchido com muitos artigos interessantes, entre conselhos, curiosidades, estudos e referências históricas. Fica o convite à visita e o desejo de sucesso para este projecto que merece ser acompanhado com grande expectativa.

Jardinagem.org is a journal of horticulture in blog format. Available in Portuguese only.

3ª Open House – Festa da Arquitectura da Católica



Realiza-se nos dias 26 e 27 de Fevereiro a 3ª Open House - Festa da Arquitectura da Católica. É a festa anual promovida pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Católica de Viseu, reunindo conferências diversas e dando espaço à apresentação de trabalhos pelos seus alunos. Uma excelente iniciativa que tive o prazer de acompanhar nas suas duas primeiras sessões. Este ano conta com as participações convidadas de: Luís Santiago Baptista da Revista arq./a; Carlos Gomes, autor do projecto Gente da Casa; o fotógrafo de arquitectura Duccio Malagamba; Miguel Figueira do atelier Fábrica Mondego; Bernardo Rodrigues e Manuel Tainha.
O programa completo pode ser consultado aqui.

Shrapnel Contemporary



Pedro Gadanho faz a sua estreia na blogosfera com o novo Shrapnel Contemporary, partilhando as suas ideias sobre arquitectura, cultura e prática urbana contemporâneas. Provocador, polémico e um pouco louco, nós aqui gostamos dele assim. Um blog a manter debaixo do radar e a seguir com toda a atenção.
Bem-vindo à selva da blogosfera! :))

Pedro Gadanho makes his debut on the blogosphere at Shrapnel Contemporary, with insights on architecture, culture and contemporary urban practice. Provocative, controversial and a bit crazy, we love him that way.
Welcome to the jungle! :))

5 cents of architecture


Não estariam à espera de encontrar um serviço de consultoria de arquitectura enquanto estão a fazer compras de mercearia. Mas é exactamente isso que o arquitecto John Morefield está a oferecer. Este jovem arquitecto de Seattle decidiu abrir uma pequena bancada num mercado local e está a proporcionar aconselhamento especializado por apenas cinco cêntimos.
À primeira vista parece uma piada própria de tempos de crise mas, em boa verdade, é uma ideia brilhante. Os arquitectos queixam-se tantas vezes de serem ignorados pelas pessoas comuns. Que tal aventurarmo-nos por onde estão realmente as pessoas e abrir novos palcos para uma conversa franca e despretensiosa sobre temas tão importantes como a remodelação da casa, o uso sustentável de energia e um design conscientemente económico.
A ideia parece estar a crescer e até já tem o seu próprio sítio web: Architecture 5¢. A história original pode ser lida no Seattle Post-Intelligencer.
Via BUILD Blog.

Image credits: Mohini Patel Glanz.

Architectural counselling is not the kind of thing you expect to get while buying your groceries. But that’s exactly what John Morefield is offering. This young Seattle architect set up a booth at a local farmers market and is providing expert advice on a budget. Sure, the whole thing may seem a little bit tongue-in-cheek, but it’s rather brilliant isn’t it? Architects often complaint about being ignored by ordinary people. So how about venturing to where the real people are, opening new stages for plain and unpretentious dialogue on issues like home remodelling, sustainable energy use and budget conscious design.
The idea has been growing strong and now has its own website: Architecture 5¢. The full story can be seen on Seattle Post-Intelligencer.
Via BUILD Blog.