Esse é um dos motivos pelo qual somos apontados como um exemplo a seguir pelos outros Estados-membro.
Paulo Santos, Adene.
Portugal já tem 200 mil construções com certificação energética (via LXsustentável).
Notícias destas valem o que valem. Transmite-se a ideia de uma elevada capacidade de adopção de normas inscritas por via de directivas Europeias pela nossa indústria de construção. Na prática, está em causa a eficácia do aparelho licenciador do Estado em incorporar procedimentos administrativos.
Não será justo afirmar que tais procedimentos não sejam um contributo para introduzir um superior grau de exigência, tão necessário, no modo como projectamos e construímos as nossas casas. Mas estes números iludem aquilo que é, em primeiro lugar, uma alteração de nível meramente processual no acto de licenciamento. A interrogação que fica é se os arquitectos, construtores e, talvez mais importante ainda, os consumidores, estarão de facto mais sensíveis e exigentes quanto ao que aqui está em causa.
Melhor seria que nos orgulhássemos de ser um exemplo Europeu por via da interiorização destas práticas no modo de pensar, planear e projectar os fundamentos da nossa actividade. Em ser um exemplo, não pela aplicação de procedimentos burocráticos, mas pela real eficácia no fazer das coisas.
Julgo que mais importante do que existir 200mil certificados energéticos, importa apurar quantos, realmente, possuem o escalão máximo A+ da Certificação Energética.
ResponderEliminarolha só! há quanto tempo! e ao menos a barra lá emcima continua quase a mesma, gostei!
ResponderEliminar