Momento geek
Eis o tipo de aborrecimentos que pode acontecer quando se tenta deslocalizar um meteorito luzidio caído na obra com o auxílio de um bulldozer. É o horror no estaleiro. Operários da construção, engenheiros, arquitectos, temam pelas vossas vidas. Este é o… Killdozer! Via Through the Shattered Lens (onde podem ver na íntegra o telefilme original com data de 1974).
Here’s the kind of trouble you may get into while trying to relocate a glowing meteorite from your construction site with a bulldozer. Construction workers, engineers, architects, run for your lives! It’s… Killdozer. Via Through the Shattered Lens.
Iwan Baan no TED
Na continuidade do post anterior, eis uma conferência de Iwan Baan publicada ontem na plataforma TED, dando a conhecer o trabalho documental que tem acompanhado o seu percurso enquanto fotógrafo profissional de arquitectura.
In the center of Caracas, Venezuela, stands the 45-story "Tower of David," an unfinished, abandoned skyscraper. But about eight years ago, people started moving in. Photographer Iwan Baan shows how people build homes in unlikely places, touring us through the family apartments of Torre David, a city on the water in Nigeria, and an underground village in China. Glorious images celebrate humanity's ability to survive and make a home -- anywhere.
Arquitectura sem arquitectos
A história da ocupação espontânea da Torre David, um edifício inacabado de 45 pisos que se ergue no centro de Caracas transformado em comunidade vertical anárquica, contada e registada pelo fotógrafo de arquitectura Iwan Baan. Via Mirage Studio 7, Dezeen.
Favela painting project
Os artistas Jeroen Koolhaas e Dre Urhahn, naturais dos Países Baixos, tem vindo a promover diversas intervenções artísticas nas favelas do Rio de Janeiro desde 2005. Agora resolveram lançar um grande projecto de cariz comunitário com vista a rebocar a pintar uma grande extensão de encosta construída, fazendo da arte um ponto de partida para estimular o diálogo e a reflexão sobre as dinâmicas sociais que ali habitam. Chama-se Favela Painting e está a recolher apoios no Kickstarter. Via Designboom.
It is our dream to paint an entire hillside favela and create a social artwork of epic size. Spreading pride and optimism, creating jobs and attracting attention in a positive way. Local people will be hired and trained, hundreds of houses plastered and painted, an entire neighborhood mobilized to transform their own community into an artwork that will become a monument for the people in the favelas of Brazil. The Favela Painting organization is independent, works with a local base and hopes to finance this amazing project through crowdfunding, making it a true community project! Please help to realize this dream!
Vias de desenvolvimento
A ler o artigo Qualidade Quantidade, por João Athayde e Melo, sobre o processo de desenvolvimento urbano de Maputo. Um retrato das carências e das potencialidades em presença na capital de Moçambique e, acima de tudo, um alerta para os perigos que enfrentam os países emergentes ao seguirem estratégias de sobreaquecimento económico assente em megaprojectos de prioridade duvidosa, repetindo modelos testados e fracassados em alguns dos países mais desenvolvidos. No Jornal Arquitectos.
Other places…
Other Places celebrates the captivating beauty of video game worlds. The latest episode features the imaginary state of San Andreas, the virtual territory of Grand Theft Auto V, taking you on a tour of Los Santos and its surrounding countryside areas. Created by YouTube user Ultrabrilliant this series presents a striking observation of these conceptual landscapes, capturing their complexity of detail and their beauty as a whole. Don’t miss some of the other fictional landmarks featured in previous entries such as City 17 (Half Life 2), Columbia (BioShock Infinite), Dunwall (Dishonored) and Empire Bay (from Mafia II), among many others. Via Fast Company.
On budget
Coffee With An Architect tells you everything you need to know to circumvent that budget crisis.
Are you not entertained?
O episódio menor da gaffe do programa Quem Quer Ser Milionário, para lá do frisson instantâneo no Facebook, não deixa de conter uma mensagem curiosa sobre a natureza da televisão. A defesa débil avançada pelos responsáveis do concurso, considerando uma gralha repassada na internet como justificação para validar um provérbio que não existe, dá-nos conta da distância que separa os produtores do sentido ético que deveria actuar em defesa da concorrente, em primeiro lugar, no que mais não seria do que o reconhecimento de um erro irrelevante e ocasional. Desta forma acabam por revelar como a lógica operacional da televisão se sobrepõe não apenas ao interesse individual dos participantes mas também ao seu interesse próprio, comprometendo de forma fútil o nome (a marca) de um programa com vários anos de existência em apenas alguns dias.
Vale a pena recuperar a referência cinéfila de Quizz Show, dirigido por Robert Redford, que fazia um retrato das lógicas que orientam a produção de um concurso que é, afinal de contas, nada mais do que uma peça de entretenimento televisivo. Não se trata de estabelecer uma correlação directa entre a manipulação que nos conta o filme e o erro casual que se pôde verificar no programa. Trata-se apenas de constatar que estão em causa entendimentos semelhantes de programa de televisão enquanto produto motivado pela busca de audiências.
É o público que presume, por estar perante um concurso sobre “cultura geral” feito com concorrentes e com regras, estar a assistir a um evento de interesse público regido pelo rigor ético e pela justiça de “leis” que protegem aquelas pessoas. Em boa verdade os concorrentes são apenas a matéria-prima passageira de um jogo onde o público se entretém a ver passar o dinheiro. Na sua lógica, até a polémica é tida como desejável. Afinal de contas, não estão a sentir-se entretidos?
Vale a pena recuperar a referência cinéfila de Quizz Show, dirigido por Robert Redford, que fazia um retrato das lógicas que orientam a produção de um concurso que é, afinal de contas, nada mais do que uma peça de entretenimento televisivo. Não se trata de estabelecer uma correlação directa entre a manipulação que nos conta o filme e o erro casual que se pôde verificar no programa. Trata-se apenas de constatar que estão em causa entendimentos semelhantes de programa de televisão enquanto produto motivado pela busca de audiências.
É o público que presume, por estar perante um concurso sobre “cultura geral” feito com concorrentes e com regras, estar a assistir a um evento de interesse público regido pelo rigor ético e pela justiça de “leis” que protegem aquelas pessoas. Em boa verdade os concorrentes são apenas a matéria-prima passageira de um jogo onde o público se entretém a ver passar o dinheiro. Na sua lógica, até a polémica é tida como desejável. Afinal de contas, não estão a sentir-se entretidos?
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