Scroll down to read this text in English.
O The Observer tem um artigo sobre Daniel Libeskind, com o nome sugestivo de A Barriga de um Arquitecto. Alimento para o espírito, poderia dizer-se, uma vez que o texto se encontra na secção de gastronomia. Aí têm. Libeskind fala da sua infância em Nova Iorque e a forte influência que a sua mãe teve sobre ele enquanto crescia para se tornar arquitecto.
“Queres ser um artista?" – perguntou enquanto via o seu filho desenhar sentado à mesa da cozinha. “Para acabar esfomeado num sótão qualquer? É essa a vida que queres para ti? (…) Sê um arquitecto. Podes sempre fazer arte em arquitectura, mas não podes fazer arquitectura nas artes.”
Assim foi que o rapaz cresceu para se tornar num dos mais bem sucedidos arquitectos do seu tempo. E, confessa Libeskind, que algumas das suas melhores ideias foram desenhadas em guardanapos de papel à mesa de jantar. Prossegue para falar da sua vida familiar e as suas origens de uma forma pouco vulgar em arquitectos que se tornaram tão grandes nomes empresariais. “A arquitectura, como a comida, é sobre os seres humanos que nela participam”. Seguem-se analogias interessantes, ainda que a sua leitura não seja recomendada de estômago vazio.
The Belly of an Architect
The Observer has an article on Daniel Libeskind, conspicuously titled The Belly of an Architect. Food for thought, one might say, as it’s filed under the food section. So there you have it. Libeskind goes on talking about his infancy in New York and the strong influence his mother had on him as he grew up to become an architect.
“You want to be an artist?” – she asked as she looked at her son drawing at the kitchen table. “To end up hungry in a garret somewhere? This is the life you want for yourself? (…) Be an architect. You can always do art in architecture, but you can't do architecture in art.”
So it was that the boy would grow to become one of the most successful architects of his time. And so says Libeskind, that some of his best ideas were drawn on napkins at the dinner table. He goes on talking about his family life and origins in a way we don’t often see of architects who became such big corporate names. “Architecture, like food, is about the human beings involved“. Interesting analogies follow, although it should not be read on an empty stomach.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Com a devida vénia, e tendo em atenção a singularidade, o bom-gosto e a qualidade geral do aspecto e dos conteúdos deste blogue, decidi destacá-lo no nosso blogue colectivo.
ResponderEliminarEstará, durante esta semana, em "Destaque" no Atribulações Locais. Espero que não se importe.
Saudações.