Building upon the ruins of the future
Image credits: David Hobcote, via IconEye. Scroll down to read this text in English.
The Ruins Of The Future é um artigo de Sam Jacob, autor do blog StrangeHarvest. A incerteza global gerada pela actual crise económica deixou exposto o esvaziamento ideológico da grandiosa arquitectura praticada em algumas economias emergentes.
Ainda que possamos apenas especular quanto ao modo como estes ambientes urbanos vão sobreviver ao declínio da economia do petróleo, parece acertado supor que estas manifestações arquitectónicas mantenham a sua intemporalidade pelo exotismo fluído e carácter monumental. No entanto, existe em si algo de perturbador e distópico, como se esta intemporalidade fosse não uma medida de perenidade mas de desagregação. Uma arquitectura desconectada, atemporal, cuja verdadeira natureza reside na ausência em pertencer a um tempo e um lugar particular. É a derradeira arquitectura representativa, tributo a um poder económico abstracto, sem precedentes na história conhecida. Estas podem muito bem vir a tornar-se as mais notáveis ruínas da globalização.
The Ruins Of The Future is an interesting article by Sam Jacob on StrangeHarvest. The global uncertainty generated by the current economic crisis has exposed the ideological placelessness of the grand architecture being practiced in certain emerging economies.
As much as we may only speculate about how these urban settings will survive the aftermath of the post-oil economy, it seems reasonable to believe that these architectural manifestations will retain their timelessness through monumentality and fluid exoticism. And still, there’s something disquieting and dystopic about it, as this timeless quality appears not as a measure of perennity but of detachment. An architecture disconnected, whose true distinction lies in its absence to belong to a particular time and place. It’s the ultimate representational architecture, a tribute to abstract economic power without precedent in history. These may well be the long-lasting ruins of globalization.
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Temos que nos recordar que o Empire state building e o Chrysler Building forma construidos em plena crise que se iniciou em 1929
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