Facebook as a formative aesthetic experience


Over one billion people stare at the same screen everyday, but what does it mean? Scroll down to read this text in English.

Mais de mil milhões de utilizadores passam tempo no Facebook, todos os dias. Isto significa que todas estas pessoas contemplam e interagem com o mesmo interface gráfico, repetidamente, por todo o mundo. Esta realidade esmagadora – o facto de um tão vasto e diverso universo de pessoas partilhar a mesma plataforma – traz consigo diversas consequências.

Gostem ou não, o “template” do Facebook é uma parte da vossa vida. É um ecossistema cultural que condiciona a vossa experiência “social” na internet através do design gráfico e do seu conjunto de funcionalidades. Tal como um condutor experiente não precisa de “pensar” sobre o acto de conduzir um automóvel, também já não perdemos tempo a pensar em como se fazem as coisas no Facebook. Simplesmente “fazemo-lo”. Para o Facebook, isto implica que quaisquer modificações têm de ser introduzidas de forma prudente.

Em todas as vezes que o Facebook sofreu alterações, os utilizadores queixaram-se. Quando se trata de grandes plataformas online, a mudança é sempre indesejada. Os utilizadores odeiam o inesperado e fazem ouvir a sua voz quando ele acontece: Para onde foi aquele botão?
Para grandes corporações como o Facebook, esta sociologia complexa impõe restrições à sua evolução. As mudanças têm de encaixar no mais largo denominador comum. Elas têm de ser acessíveis e compreensíveis por todos, dos adolescentes aos idosos, daqueles que cresceram com os computadores a pessoas que só utilizaram a internet para estar no… Facebook. E é por isso que coisas assim não podem acontecer.

No que respeita ao avanço da cultura web contemporânea, este é um problema com implicações sérias. As massas da internet tornaram-se conservadoras. Elas não gostam e não desejam o “novo”. Em oposição ao que aconteceu na era dourada dos blogs, quando estes eram desenhados e celebrados em todos os formatos e cores, esta nova paisagem da internet é estática e constrangida. Tende para a não evolução, não devido a limitações técnicas, mas porque estas plataformas têm medo de alienar a sua vasta base de utilizadores.

Over one billion active users spend time on Facebook, every single day. If you think about it, that means that all these people are persistently staring and interacting with the same graphic user interface, all over the world. This overwhelming reality – the fact that such a wide and diverse population shares the same platform – has many implications.

Wether you like it or not, the Facebook template is a part of your life. It’s a cultural environment that conditions your social experience through its design and its particular set of functionalities. Just as an experienced driver doesn’t need to “think” about driving, you don’t need to worry about how to do things on Facebook anymore. You just “do it”. For Facebook, it means that it can’t change its features lightly.

Every single time Facebook introduced changes to its user interface, people complained. When it comes to popular internet platforms, change is always unwelcome. Users hate the unexpected and they will become vocal about it: Where did this button go?
For huge companies like Facebook, this complex sociology imposes severe restrictions to evolution. Changes must fit the highest common denominator. They must be accessible and understandable by all, from teenagers to senior citizens, from people who grew up interacting with computers to people who have only used the internet to be on… Facebook. That’s why things like this can’t happen.

When it comes to the advancement of contemporary web design culture this presents a problem with serious implications. The internet masses have become fiercely conservative. They don’t like and they don’t desire the “new”. In opposition to what happened in the golden age of blogging, when blogs where being designed and celebrated in all shapes and colors, this new internet landscape is static and constricted. It’s not evolving, not for technical limitations, but because these platforms are afraid of alienating their wide user base. Fear is in the lead and all the big players are treading lightly.

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