Trienal de Arquitectura de Lisboa +
Imagem: Pedro Silva.
— Trienal de Arquitectura de Lisboa
Já começou a quarta edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, sob o título A Forma da Forma. Com um programa preenchido de exposições, debates e conferências, em paralelo com um vasto conjunto de eventos complementares, a Trienal continua a afirmar-se como uma plataforma para reflectir sobre os muitos processos da arquitectura a partir de um olhar diversificado e um alcance que se estende além-fronteiras. Ficam as ligações para alguns dos principais destaques desta edição.
— Exposição A Forma da Forma
Um legado fundamental da arquitectura é a sua própria forma. Não só a história se constrói a partir desse universo visual, mas a forma é também uma linguagem comum que agrega arquitectos de todo o mundo em torno de uma conversa colectiva.
Para descobrir no novo MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, a exposição A Forma da Forma foi comissariada por Diogo Seixas Lopes e convida os visitantes a questionar o significado da forma no passado, no presente e no futuro do desenho da arquitectura.
— Exposição Obra
Tal como as formas da arquitectura determinam a organização do estaleiro de obra, as tecnologias e a estrutura económica com que a sociedade organiza os seus modos de produção condicionam, e estimulam, a concepção do projecto.
Integrada na programação da Trienal, a exposição Obra está patente na Fundação Calouste Gulbenkian e interroga as relações que se estabelecem no decurso do projecto à obra, com as tensões decorrentes da organização do tempo e da gestão dos custos, da transformação dos factores tecnológicos e das interferências políticas.
— Exposição O Mundo nos Nossos Olhos
Os poderosos processos de urbanização que ganharam forma durante o século XX concederam aos arquitectos material para construírem abordagens ideológicas tomadas directamente da cidade e da sua acelerada transformação.
O Mundo nos Nossos Olhos é uma exposição que pretende promover o debate sobre o modo como a nossa compreensão da urbanidade e do território, no presente e no passado, determina o processo de projecto e as suas ramificações para fora da disciplina, aspirando a trazer outros públicos para a compreensão da cidade.
— Exposição Sines: Logística à Beira-Mar
Como pode a arquitectura intervir na mecânica produtiva das infra-estruturas logísticas? Como pensar em usos partilhados e nos espaços de fronteira entre cidade e linha de costa, num contexto dominado por infra-estruturas de grande porte?
Tendo por base a colaboração de estudantes e professores de 14 cursos de arquitectura e arquitectura paisagista, esta exposição reúne os exercícios mais relevantes em torno da relação entre a cidade de Sines e a componente industrial e logística do seu território. Para visitar no edifício sede da Trienal de Arquitectura, o Palácio Sinel de Cordes, em Lisboa.
— Debates Talk, Talk, Talk
As exposições centrais serão o ponto de partida para três conferências a 17, 18 e 19 de Novembro, representando um segundo momento alto do programa da Trienal. Realizadas em espaços de conferência contíguos às exposições na Fundação Calouste Gulbenkian, Centro Cultural de Belém e MAAT, trarão a palco arquitectos, investigadores e actores destacados do panorama internacional da arquitectura.
Uma referência final para as conferências principais da Trienal que terão lugar em meados do mês de Novembro. Todas as informações disponíveis no sítio web oficial da 4ª edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa.
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