Dizem que os blogues, quando abandonados pelos seus autores, morrem. Assim pensava eu também, antecipando o abandono gradual de leitores, inevitável, perante a incapacidade em continuar a escrever que dominou a minha vida pessoal nestes últimos tempos. No entanto, fazendo essa coisa tão inconfessável como consultar as estatísticas, fui observando o regresso de leitores durante este mês de Setembro. Como deixar de imaginar o que lhes passará pela cabeça? Devem perguntar-se: afinal o que aconteceu com este tipo? Isto acaba assim, sem mais nem menos, sem uma palavra?
A Internet, é certo, tem vida própria. Bastaria olhar para a minha conta no Facebook, que raramente visito, mas que continua a crescer muito para lá do razoável. Mais de duzentos amigos? Este não sou eu com certeza!
Sei que com o blogue é diferente. Por aqui vão passando aqueles que me foram acompanhando por entre dilemas de edição, mudanças de humor, português e inglês, altos e baixos. Alguns deles, que eu não conheço pessoalmente, foram fazendo chegar um feedback de reclamações surpreendentemente afectivas, através de amigos e conhecidos e por email. Por isso me é devido um agradecimento a todos, individualmente, que me visitam com regularidade, não esquecendo aqueles que vão aguardando em silêncio pelo regresso do blogue. Foi a pensar em vocês que comecei igualmente a pensar nas razões porque comecei a escrever este blogue em primeiro lugar e a desejar escrever novamente.
Celebrando uma espécie de retorno às origens voltei um pouco atrás na formatação da página. Também voltarei a escrever mais em português deixando as traduções, quando disponíveis, apenas na página alternativa do bA para melhor facilidade de leitura. O meu outro blogue escapista, dedicado a desenvolver alegremente a minha costela uber geek, continuará exclusivamente em inglês – e está a crescer rapidamente. De resto, mesmo quando não estou a escrever, estou quase sempre a ler, disponibilizando as coisas mais interessantes na página de itens partilhados do google reader, sempre acessível.
Até já…
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Bons olhos o vejam de regresso!
ResponderEliminarE falando em português, que a falar é que a gente se entende! Um abraço.
Butterfly
Não desapareças.
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