Fantasia apocalíptica
Gerry Canavan diz-se obcecado com a repetida ocorrência de uma Estátua da Liberdade em ruínas na ficção científica. O que me fez recordar uma sequência do álbum de abertura da série de banda desenhada Valérian: A Cidade das Águas Movediças (La Cite des Eaux Mouvantes), com data de 1970. Valérian viaja até uma Nova-Iorque pós-apocalíptica no ano 1986, chegando na sua máquina do tempo ao interior da Estátua da Liberdade momentos antes de colapsar sob uma onda gigante. Ora aí está algo genial pelos padrões de qualquer geek.
Valérian: La Cité des Eaux Mouvantes, Jean-Claude Mézières, Pierre Christin, 1970.
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Apocalyptic fantasy
Blogger Gerry Canavan gets obsessed with the recurrence of a ruined Statue of Liberty in science fiction. And it reminded me of a sequence in the opening volume of French sci-fi comic book series Valerian: The City of the Moving Waters, dating from 1970. Valérian finds himself in a post-apocalyptic New York in the year (gasp) 1986, arriving in his time-travelling pod right in the Statue of Liberty as it collapses under a giant wave. Now that’s pretty cool stuff by any geek’s standard.
(via)
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Eu tenho este livro, aliás eu tenho a colecção quase toda. É admirável a economia de meios a que estiveram sujeitos os autores e o resultado final a que chegaram. Um verdadeiro item geek. E largamente recomendável, infelizmente hoje já é quase impossível conseguir a edição portuguesa do livro, que tanto quanto sei está esgotada à muito.
ResponderEliminarTambém coleccionei a série Valérian durante longos anos. Tenho-os quase todos na edição portuguesa, até ao Les Armes Vivantes – o único álbum que comprei no francês original. A partir daí deixei de acompanhar os títulos. Cheguei mesmo a pensar que tinham terminado, mas agora a propósito deste artigo descobri que estão de boa saúde.
ResponderEliminarÉ uma colecção memorável. Começou como uma simples série de aventuras para se transformar – a partir do Metro Châtelet – numa saga complexa sobre os contornos difusos do espaço e do tempo. Uma evolução nas histórias de Christin que se sentiu a par com o amadurecer dos desenhos de Mézières. Ah, que saudades…
Tenho quase todos os primeiros números: 'os pássaros do senhor', 'o império dos mil planetas', etc. e tenho também um pequeno livro da colecção 16x22 da Dargaud que se intitula 'pelos caminhos do espaço'.
ResponderEliminarObrigado por este exercício de memóoria extraordinário.