Terça-feira
A necessidade de planear as cidades de forma mais consciente tem sido motivo de reflexão séria na Europa. Isso é particularmente evidente no contexto dos processos políticos da Agenda 21 Local (Para O Desenvolvimento Sustentável), que têm por objectivo envolver as comunidades locais e interesses diversificados no processo de decisão política.
Esta nova consciência para o problema da vida urbana extravasa largamente a discussão técnica do Urbanismo (dos urbanistas / arquitectos / engenheiros / paisagistas). Começa a envolver a sensibilidade de áreas como a Saúde, a Economia, os Transportes e a Energia, entre tantas outras que sentem os efeitos negativos de uma realidade urbana mal planeada.
É necessário dramatizar este problema. Nenhum governo português realizou até hoje uma verdadeira aposta no planeamento sustentável, promovendo a Agenda 21 Local e impulsionando os novos processos e metodologias que se praticam no resto da Europa mais desenvolvida.
O Urbanismo terá de tornar-se, cada vez mais, uma área-fusão de vários saberes. É uma nova linguagem técnica que está por inventar, uma disciplina que urge desenvolver como uma ponte onde o técnico e político, o ambientalista e o económico, o estatal e o civil, o jurídico e o urbanístico se possam verdadeiramente comunicar. O Urbanismo não pode ser monopólio de ninguém.
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