Últimas reportagens
Tenho o prazer de anunciar em primeira mão que o sítio web Últimas Reportagens produzido por Fernando Guerra acaba de inaugurar uma nova fase de vida. Aquele que é o primeiro e único banco de imagens de arquitectura contemporânea em Portugal de livre acesso apresenta agora novos conteúdos, reunindo um total de 55 reportagens fotográficas sobre algumas das mais notáveis obras arquitectónicas e um principal destaque para projectos nacionais.
Com um interface muito acessível, o Últimas começa a tornar-se um projecto ambicioso com enorme potencial para crescer. O dossier em torno da Casa Tóló, projecto da autoria de Álvaro Leite Siza Vieira construído ao longo de uma encosta, é um bom exemplo dos caminhos que se poderão seguir para desviar a percepção pública dos habituais lugares comuns com que por vezes julga esta actividade e sensibilizá-la para o que de mais belo e erudito tem a arquitectura. O trabalho de Fernando Guerra é uma boa porta de descoberta para esse mundo, de forma e linguagem acessíveis e um olhar sensível a todos os que o procurem conhecer com emoção. Uma visita imprescindível.
Para todas as novidades em torno desta nova fase do Últimas Reportagens recomendo a leitura da sua mais recente Newsletter, disponível online.
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Descobri a pouco tempo o site deste atelier australiano:
ResponderEliminarhttp://www.engelenmoore.com.au/
que apresenta óptimos trabalhos!!
Apresentaram na última Casabella um edifício residêncial muito simples, e no entanto curioso... com algumas experiência de cor fortíssimas...
Adorei as imagens do 'subway dreams' muito intensas!
'keep up the good work!'
T
A China é actualmente o território preferencial, dada a dimensão das intervenções, para a produção arquitectónica dos ateliês-fashion "ocidentais". A dinâmica de crescimento económico (!) apoiada na candidatura vencedora para a realização das Olimpiadas de 2008 introduz a China no panorama da arquitectura de referência do ínicio do século XXI. Serve a introdução para comparar as semelhanças e as diferenças topográficas, e não só, entre a Casa Tóló e a proposta dos MVRDV para Liuzhou na China . AQUI
ResponderEliminarAbraço
Pedro MAS
http://psbf.blogspot.com
Parece-me, num primeiro olhar superficial, que se tratam de projectos bastante opostos no aspecto teórico. Enquanto o tecido habitacional do projecto da MVRDV parece consumir o território compondo um estranho aglomerado de células, a casa Toló encastra-se ao terreno e, na sua desconstrução formal, cria momentos de entrada de luz e rasgos de visibilidade. É uma casa sob o tema de um percurso, que vive da encosta sem se sobrepor a ela ao ponto de a devorar.
ResponderEliminarTb concordo com o Daniel. Parece-me q nos MVRDV à uma pretensa substituição daquela topografia - quase um redesenho que mantém alguma da sua memória - um pouco como Tadao Ando no projecto RoccoHousing!
ResponderEliminarNa casa de Toló projecto de uma outra escala de difícil comparação, à uma apropriação dessa sintomática paisagem dos seus elementos mais pictóricos inclusivé, preenchendo-se da luz e da sombra que se agregam ao desenho e desenlace do projecto no encontro com a orografia.
mvrdv: favela fashion?
ResponderEliminarA casa Tóló é verdadeiramente interessante. Quem lá habitar terá que estar em boa forma física ou contratar um atleta para a lida da casa ehehe. É bonita, mas pode ser hostil para alguém em cadeira de rodas. Esperemos que a sala esteja no primeiro piso (o de cima)... Também gosto muito da entrada.
ResponderEliminarO Últimas Reportagens está muito bom.
(já agora, os campos Nome e Website ao postar comentários estão sempre preenchidos com letras e números. e eu uso o firefox...)
O MVRVD massacra a paisagem e a natureza.
ResponderEliminarA Toló integra-se na paisagem e natureza.
arranha-céus que provoca tremores de terra
ResponderEliminarsabiam disto?
Cavaco delapidou a Segurança Social
ResponderEliminarA correcção editorial do Daniel atirou a página da p.s.:bf oficina de arquitectura, para o rol de blogues de língua portuguesa ( antes, fazia parte do directório de arquitectos portugueses) como consequência do comentário 2 acerca da casa tóló.
ResponderEliminarServe a introdução, outra vez, para elogiar o trabalho do Fernando e do Sérgio Guerra e também ( 2 vezes através de e-mail, agora através de 1 comentário on - line ) do Daniel Carrapa.
O "também concordo" do Tiago Mota, baseado na análise superficial do Daniel, soa um bocado ao discurso, alinhado, da troca de favores, alinhavado no Público ( ana vaz milheiro,...) e no Expresso (do josé manuel fernandes e manuel graça dias).
Daqui, a arquitectura precisará de crítica isenta e independente, tal como existe na música ( via Rui Vieira Nery) e no cinema.
Em termos de operacionalidade, os grandes trabalhos que se aproximam ( ota + tgv ) , precisarão deste confronto entre a casa tóló ( o reginalismo crítico fashion / betão à vista do souto de moura ) e as versões "open - minded", digo eu, dos ateliers - metaflux (baseados no choque tecnológico - mvrdv - toyo ito, entre outros) .
keep in touch
PMAS
1. A colocação do site/blog p.s.:bf na listagem de blogues de língua portuguesa não é "consequência" do comentário aqui colocado. Vem sim na sequência de uma arrumação que quis fazer ao blogroll, apagando alguns blogues desactivados ou que eu raramente consulto; sem fazer sobre isso qualquer juízo de valor. O site da p.s.:bf é, afinal, um blogue de arquitectura na linha de outros como o postHABITAT, e por isso coloquei-o nessa secção. Não apresenta, creio, conteúdos de produção própria ou mesmo elementos sobre o(s) seu(s) autor(es). De qualquer forma, se isso vos parecer questionável, estou receptivo aos vossos argumentos, sejam por comentário ou por email.
ResponderEliminar2. Os comentários, sejam críticos ou favoráveis, pertinentes ou irrelevantes, interessantes ou aborrecidos, são-me completamente alheios.
3. A minha "análise superficial", entenda-se, não pretende contrariar o comentário de Pedro MAS, que não afirmou existir uma semelhança entre os dois projectos mas antes estabeleceu uma relação entre eles. Foi a essa relação que me exprimi como de bastante oposta, pelos argumentos que apresentei numa pequena nota.
4. Não percebo onde quer chegar com os seus parágrafos finais e acima de tudo sublinho o termo regionalismo crítico fashion, carregado de convicção ideológica para quem se pretende exemplo de isenção crítica. Ou serei eu que não sou suficientemente "open minded"?
olá, desde quando é que o betão à vista "é" do souto de moura? :)
ResponderEliminarÉ sem dúvida um projecto muito interessante. Nunca o associaria a Siza. Não é uma casa acessível para todos e sobretudo imprópria para quem queira constituir família. Creio que com tempo e a idade se torne numa casa "cansativa" para viver. Mas para o cliente certo torna-se sem dúvida numa casa maravilhosa e mágica.
ResponderEliminarEsta casa fez-me lembrar o projecto (apesar de distantes na solução) do Pugh + Scarpa - Vail Grant Residence em Silverlake, Califórnia somente pela preocupação comum de "encastrar" a casa na encosta.
Realmente falar de um projecto a um certo ponto sem conhecimento de causa fica mal...
ResponderEliminarO projecto de MVRDV apresenta-se sobreposto à pedra da montanha com o intuito de o espaço natural poder respirar, criando uma melhor optimização, quer natural quer do resultado da interactividade entre construido e o pré-existente.
Para mim como exercicio e como imagem a casa do Siza junior torna-se interessante mas como resultado e espaço de vivença torna-se ridiculo...
Sempre achei q é importante conjugar ambos mas essa conjugação simplesmente não existiu... foi um exercicio levado a extremos e o resultado é para arquitecto gostar e não para utilizador... o que é uma pena...
É difícil falar do projecto dos MVRDV para Liuzhou de outra forma que não seja superficial, dada a escassez de recursos disponíveis. Seja como for, porque não dissertar um pouco sobre os elementos existentes? Ninguém pretende estabelecer sentenças definitivas; apenas partilhar algumas ideias. É isso que se faz num blogue, que por sinal pode ser escrito de pijama e em chinelos.
ResponderEliminarQuanto ao projecto dos holandeses, sim, podemos dissertar sobre o facto de os edifícios se suspenderem sobre a montanha, para “o espaço natural poder respirar, criando uma melhor optimização quer natural quer do resultado da interactividade entre construído e o pré-existente”. Ou então podemos dizer “bollocks”! Eu, por agora, direi apenas que este projecto é bem mais interessante pelo que representa no contexto da economia chinesa e dos rumos que está a estabelecer para o seu urbanismo. E do apelo asiático pelos grandes nomes da arquitectura internacional como sintoma de uma especulação mascarada de filantropia. O que, de todo, não consigo ver nestas primeiras imagens é esse respeito pelo natural, ou será tão inofensiva uma tal proliferação de massa construída sobre a paisagem. Imaginando os meios e o volume de obra envolvido, porque os edifícios não se implantam de helicóptero, não é difícil perceber que tudo aquilo é, antes, uma reinvenção da paisagem. O que pode ser legítimo, mas não é inócuo.
A casa Tolò è seguramente um exercicio interessante. No site ultimasreportagens.com/tolo/ vem descrita pormenorizadamente. Nao sei se o autor do texto è o pròprio arquitecto mas apanhei vàrias frases em que se justificam certas opçoes funcionais e formais pelos "baixos recursos economicos" da obra. Uma casa em betao armado. Gostava de perceber de que è que se està a falar.
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