O fenómeno da agricultura no meio urbano foi quase sempre entendido como actividade subsidiária, marginal, da vida das cidades. Espécie de ocupação errática dos baldios, apropriações avulsas das classes desfavorecidas em espaços sobrantes de pouco valor e fraca qualificação, ao abrigo de transposições bucólicas da “vida do campo”.
Começamos hoje a compreender o preconceito por detrás destes juízos, entendendo o agro-urbanismo como uma categoria importante na designação do todo urbano. Assistimos ao aumento continuado dos preços de bens alimentares em consequência de um fenómeno de escassez à escala global. As preocupações perante esta nova realidade começam a tomar forma em diversas propostas de modelos de exploração agrícola no território das cidades. De dimensão local ou expressão utópica, vale a pena conhecer o fruto de algumas destas investigações em dois artigos recentes, a descobrir no Landscape+Urbanism e no URB.
Texto relacionado: Europan 9: Poïo.
Agro-urbanism
Agriculture in urban space was always perceived as a subsidiary phenomenon, a marginal activity in city life. An erratic occupation of urban voids by underprivileged classes.
We are beginning to understand the prejudice behind such judgements, recognizing agro-urbanism as an important category of the built environment. With the steady rising of global food prices, new worries are starting to shape exploratory proposals for models of agricultural practice in urban territory.
Of local expression or utopian in nature, they provide an interesting reflection as you can discover on a couple of recent articles published on Landscape+Urbanism and URB.
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