Critiquei, por mais que uma vez, o Abrupto por razões de design web. Citei, por mais que uma vez, o blogue de Pacheco Pereira pela inteligência das suas reflexões sobre a blogosfera portuguesa.
Hoje o Abrupto completa seis anos de existência, assinalando a data com um poema inédito - e bastante divertido - de Vasco Graça Moura. Também A Barriga de um Arquitecto confessa a sua perplexidade pela «obsoletização» a que está votada pelo acordo ortográfico. A justificar uma micro-causa?
Parabéns ao JPP.
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Prezado Daniel,
ResponderEliminarRealmente o poema é genial, com um saber-escrever marcadamente lusitano.
No entanto tenho minhas dúvidas quanto à alteração da grafia do termo "abrupto" propriamente dito. Ao que me parece na grafia do "português lusitano", se me permite a redundância:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras NÃO são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" - que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"
2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido"
A minha dúvida seria então: em "abrupto" o p não é pronunciado? No Brasil pronunciamos o "p", descartando assim a alteração.
Quanto aos arquite(c)tos não resta senão o luto.
Um abraço
Em tempo: Um podcast curto e direto de um jornalista brasileiro sobre a reforma, http://media.folha.uol.com.br/homepage/2007/08/23/helio.mp3