Jacques Herzog on TateShots


Herzog & de Meuron: New Development of Tate Modern, view from the South at dusk. Image credits: Hayes Davidson.

Jacques Herzog fala do processo de desenho da nova extensão do Tate Modern. O edifício assume a forma de uma superfície multifacetada de expressão escultural, conjugando a definição resultante da parcela de implantação com a mais complexa distribuição de funções no seu interior.
Talvez o aspecto mais interessante do projecto seja o evidente gesto de descolamento entre aquela pele exterior de forma piramidal e as suas massas internas de definição mais racional – uma abordagem que parece ter ressonância com outros trabalhos recentes da dupla Herzog e De Meuron. Este vazio intersticial é usado como espaço apropriável pelos visitantes, enfatizando uma ideia de conexão e proximidade do público ao edifício.
O resultado é quase arcaico na expressão daqueles planos de alvenaria de tijolo, revelando um sentido forte de materialidade e contraste com o exterior. O novo Tate Modern parece questionar afinal a própria natureza da forma, destacando-se da imagem limpa e fluída de uma certa arquitectura contemporânea de ambição icónica.


Herzog & de Meuron: de Young Museum, Golden Gate Park, San Francisco, USA, 1999–2005. Image credits: Mark Darley.


Herzog & de Meuron: CaixaForum Madrid, Madrid, Spain 2001–2008. Image credits: Iwan Baan.


Herzog & de Meuron: Elbe Philharmonic Hall, Hamburg, Germany, 2003-2010.

Jacques Herzog talks about the process of designing the extension to Tate Modern. The new addition is conceived as a multi-shaped surface, revealing a sculptural form that merges the defining boundaries of its land parcel with the more complex distribution of functions inside the building.
Perhaps the most interesting aspect of the project is a noticeable gesture of detachment between the external skin of pyramid-like form and those internal masses of rational nature – an approach that resonates with other recent works of Herzog and De Meuron. This ‘space between’ is used as an intermediate void, a public gathering space that emphasizes an idea of proximity and connection.
The building is almost archaic in its expression, as the brickwork of the façade delivers a strong sense of materiality and contrast with its surroundings. The new Tate Modern seems to question the very nature of form, detaching itself from the clean, fluid expression of certain contemporary buildings of iconic ambition.

3 comentários:

  1. Check the VitraHaus under construction:
    http://www.0300tv.com/2009/05/herzog-de-meuron-vitrahaus/
    See ya!

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  2. Trátase de esculturas ou de arquitecturas? Creo que o máis axeitado, tratándose de edificios, é que a vista fotografica permita visualizar todo o entorno. Un dos erros máis frecuentes en arquitectura é o de concebir illado o edificio do seu entorno. Para poder valorar convenientemente a obra arquitectónica, como pretendes, deberías ofrecer unha visión máis ampla

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  3. No site Tate.org estão acessíveis muitas imagens. Os links estão no texto. Voltem sempre.

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