Do the revolution



Alguém devia informar o Bjarke Ingels que, como arquitecto, ninguém é suposto ser tão bem parecido e brilhante ao mesmo tempo. Os arquitectos brilhantes são carecas e usam óculos de massa. Seja como for, tive a sorte de escutar uma das suas apresentações há alguns anos e identifiquei-me bastante com as suas críticas à retórica pré-concebida da avant-garde arquitectónica. Essas mesmas ideias estão na base da sua recente conferência no TED, seguindo-se a exposição de várias obras do estúdio BIG; desde os projectos média escala das VM Houses e o edifício Mountain Dwellings em Copenhaga (ambos em colaboração com Julien de Smedt), à criação mais recente do Zira Island Masterplan.
Bjarke oferece um olhar sobre os processos criativos diagramáticos que se tornaram uma assinatura dos arquitectos da geração Rem, como Winy Maas e Joshua Prince-Ramus - este último, aliás, também teve uma excelente participação no TED há já alguns anos.

Someone should have warned Bjarke Ingels that, as an architect, no one is supposed to be that good looking and brilliant the same time. Brilliant architects are required to be bald and wear large spectacles. [+/-]
Seriously, though, I was fortunate to listen to him a couple of years ago and his ideas on the pre-conceived rhetoric of the architectural avant-garde sure made a lot of sense to me. Those same notions are introductory to his conference at TED, following a presentation of several high profile projects from BIG, from the mid-scale VM Houses and Mountain Dwellings in Copenhagen (both done in collaboration with Julien de Smedt), to his latest large-scale creation of the Zira Island Masterplan.
Bjarke offers an insightful glimpse of the creative diagramming processes that have become a signature method of the architects of the Rem generation, such as Winy Maas and Joshua Prince-Ramus - the latest of which, by the way, also had a fabulous presentation on TED a few years ago.

9 comentários:

  1. É só genialidade! Obrigada ao Daniel Carrapa por continuar a partilhar com o público todos estes artigos que nos vão enriquecendo!

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  2. É um body-of-work fantástico. Já conhecia alguns trabalhos, mas fiquei fascinado pelo processo criativo. E todo seu o pensamento evolutivo que define é deveras interessante e disruptivo.

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  3. Notável. O genial parece fácil.

    Bento Pereira

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  4. fascinante e genial.

    e apresentado com muito humor. :-)

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  5. www.espacodearquitectura.com

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  6. realmente o sujeito é muito bonito, e os seus projectos também. parabéns

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  7. tenho para mim que o génio e a aparência são reflexo da sua atitude positiva. de bem com a arquitectura, com o mundo e com a vida, bem demarcado da posição do vanguardista incompreendido (quiçá careca e de óculos de massa), sabe lidar com os seus problemas e trilha afirmativamente um caminho para a frente. go B.I.G.!!

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  8. humor? a irresponsabilidade for ser honesta não deveria ser considerada humor. muito menos em arquitectura. o seu processo criativo reflecte uma despreocupação com o que faz, o porque faz e o para que faz. apenas lhe interessa fazer.

    bjarke ingels prova que hoje em dia é possivel um arquitecto tornar-se famoso e (re)conhecido pelos seus pares apenas tendo em conta o processo criativo (aleatório), não interessando sequer o resultado final da obra.

    preocupante o poder do discurso e da imagem.

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  9. O ultimo projecto "Zira Island Masterplan", é uma copia de ideias de outros arquitectos e cientistas, com menor exposição mediática, tais como Michael Pawlyn - "Exploration" e Charlie paton - "Seawater Greenhouse" e "Sahara forest project" , e claro a referência aos processos de dessalinização e reflorestação do Dubai.

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