Sexta-feira
Foi uma noite sensacional que se viveu ontem à noite no Lizarran de Évora. Por entre as tapas, os revueltos, as puntillitas, as batatas bravas ou as gambas à-la-guillo, foram as danças sevillanas ao vivo que mais encantaram os presentes. Os artistas chegaram com quase uma hora de atraso que o bom ambiente fez passar depressa. Ele, um formoso rapaz que posso jurar era uma cópia do Antonio Banderas. Elas, duas dançarinas carregadas de jovialidade e sedução que os apertados vestidos não conseguiam disfarçar. E assim se passou a noite ao som daquele ritmo, da beleza e do encanto que fizeram o tempo correr e os tintos verano saltitar ao som das palmas. E eu ali sentado na mesa junto ao estrado de dança, posso jurar que por uma ou duas vezes senti o toque do veloz girar das saias ao esvoaçar do leque.
Depois, a Dora e eu fomos para casa enebriados por aquela magia e com a maravilhosa sensação de como é bom estarmos vivos.
Sai um tinto verano se faz favor!
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Uma das coisas que mais me impressionou na vida foi a Feira de Abril em Sevilha. São milhares de pessoas a dançar sevilhanas e a beber Jerez fino toda a noite. O problema é que se tornou tão turístico que os forasteiros já não podem, há muitos anos, entrar nas centenas de 'casetas' onde a festa decorre, mas disseram-me que noutras cidades mais pequenas não há esse problema. Ao fim de uma garrafinha de fino já se está a dançar, suponho.
ResponderEliminarSe fores a Madrid vale a pena experimentar o Solea, uma tasca de flamenco 'vadio' perto da Plaza Mayor. Tem cada vez mais turistas, mas ainda assim da última vez que lá fui há uns 4 anos ainda valia a pena. Só começa a funcionar a sério lá para as 2-3 da manhã.