Um pequeno filme descoberto no Viver Na Alta De Lisboa, demasiado irresistível para não republicar aqui. Fica a mensagem e a referência para um blog que também contribui para uma cidade melhor.
Olá Daniel . Tudo bem ? Adorei o video das ciclovias . Seria um sonho aqui onde moro, uma cidade com 1 500 000 hab e com um dos maiores índices de autos/hab . Como faço para baixar este video e mostrar para outras pessoas fora da web?
Extraordinário mini-documentário! Não sei, no entanto, de que espécie de utopia nos poderíamos munir para defender seriamente uma Lisboa com bicicletas, mesmo sem pretensões de chegar aos calcanhares de Copenhagen ou Houten na matéria. Falamos com a autoridade de quem usou a ciclovia alfacinha para chegar à faculdade, deixando voluntariamente o carro em casa. E com a autoridade de quem testemunhou as ciclovias de Copenhagen, de Estocolmo, e experimentou a ciclovia de Helsínquia...tendo regressado com a convicção de que o óbice está em 500 mil rígidas mentalidades, mais do que em 7 singelas colinas. Convenhamos que precisaríamos de desconstruir alguma Lisboa e de abortar retroactivamente muito lisboeta, antes de afectar candidamente as verbas municipais à implementação de ciclovias. Aah, e vamo lá parar com o estacionamento em segunda fila duma vez por todas, tá bem? Agora é a sério, vá lá. Já a partir de segunda feira, ok? Obrigado.
Muito bom! Eu uso a bicicleta todos os dias de todo ano em Coimbra (apesar do declive - o principal «mas» que as pessoas apontam). Na Holanda seria uma pessoa normal, em Portugal não passo de um «freak». Felizmente este ano apareceu mais gente a aderir à bicicleta como meio de transporte, provavelmente devido à escalada do petróleo. Falta que os autarcas sejam sensíveis à questão pois arrisca-se a vida todos os dias no meio de aceleras sem civismo (não há as mínimas condições, os passeios acabam por ser a melhor alternativa, pondo em risco os peões). É pena saber que a iniciativa das «bugas» em Aveiro vai sendo esquecida e que em Coimbra o presidente da câmara fale em acabar com a Ecovia, a única tentativa séria de tentar reduzir o trânsito da cidade.
os dois comentarios anteriores merecem realmente destaque pela mostra de uma mentalidade aberta e evoluída!
Deixo-vos também a sugestão de lerem a minha opinião sobre o tema no http://asimplemind.wordpress.com/2006/11/07/a-cidade-e-as-bicicletas/
As cidades evoluem e, se há uma forma de perceber essa evolução é constatar a forma como as pessoas se deslocam na cidade. As bicicletas, como se pode ver neste documentário são um dos meios mais práticos, seguros e limpos de se deslocar dentro das cidades. Isto tudo associado a um sistema de transportes bem distribuído e regular, permite que uma cidade seja plenamente usufruída sem a necessidade caprichosa do carro privado...
![[a barriga de um arquitecto]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4jxSFgS7aN5np9gNAv5D6FLs8GihH_1lu1XrTdi7CmZ6DwtdH1DQ7u6RQnN6SosH_HFrY3YQzoLlvzBeEK-cxh0dveIqPEsEC661K_iPUh0NifbNNN-mRoy6nVc0ycEi972Llyg/s1600/bA_LOGO_MOCHA_2016_650.jpg){kind=logo}
Olá Daniel . Tudo bem ? Adorei o video das ciclovias . Seria um sonho aqui onde moro, uma cidade com 1 500 000 hab e com um dos maiores índices de autos/hab .
ResponderEliminarComo faço para baixar este video e mostrar para outras pessoas fora da web?
Extraordinário mini-documentário!
ResponderEliminarNão sei, no entanto, de que espécie de utopia nos poderíamos munir para defender seriamente uma Lisboa com bicicletas, mesmo sem pretensões de chegar aos calcanhares de Copenhagen ou Houten na matéria.
Falamos com a autoridade de quem usou a ciclovia alfacinha para chegar à faculdade, deixando voluntariamente o carro em casa.
E com a autoridade de quem testemunhou as ciclovias de Copenhagen, de Estocolmo, e experimentou a ciclovia de Helsínquia...tendo regressado com a convicção de que o óbice está em 500 mil rígidas mentalidades, mais do que em 7 singelas colinas.
Convenhamos que precisaríamos de desconstruir alguma Lisboa e de abortar retroactivamente muito lisboeta, antes de afectar candidamente as verbas municipais à implementação de ciclovias.
Aah, e vamo lá parar com o estacionamento em segunda fila duma vez por todas, tá bem? Agora é a sério, vá lá. Já a partir de segunda feira, ok?
Obrigado.
Muito bom! Eu uso a bicicleta todos os dias de todo ano em Coimbra (apesar do declive - o principal «mas» que as pessoas apontam). Na Holanda seria uma pessoa normal, em Portugal não passo de um «freak». Felizmente este ano apareceu mais gente a aderir à bicicleta como meio de transporte, provavelmente devido à escalada do petróleo. Falta que os autarcas sejam sensíveis à questão pois arrisca-se a vida todos os dias no meio de aceleras sem civismo (não há as mínimas condições, os passeios acabam por ser a melhor alternativa, pondo em risco os peões). É pena saber que a iniciativa das «bugas» em Aveiro vai sendo esquecida e que em Coimbra o presidente da câmara fale em acabar com a Ecovia, a única tentativa séria de tentar reduzir o trânsito da cidade.
ResponderEliminaros dois comentarios anteriores merecem realmente destaque pela mostra de uma mentalidade aberta e evoluída!
ResponderEliminarDeixo-vos também a sugestão de lerem a minha opinião sobre o tema no http://asimplemind.wordpress.com/2006/11/07/a-cidade-e-as-bicicletas/
As cidades evoluem e, se há uma forma de perceber essa evolução é constatar a forma como as pessoas se deslocam na cidade. As bicicletas, como se pode ver neste documentário são um dos meios mais práticos, seguros e limpos de se deslocar dentro das cidades. Isto tudo associado a um sistema de transportes bem distribuído e regular, permite que uma cidade seja plenamente usufruída sem a necessidade caprichosa do carro privado...