Terça-feira
Gosto muito de jazz. É a música do mundo urbano em todo o seu esplendor. Quem não compreende o jazz não compreende “a cidade”!* Estou a falar da cidade apoteótica, New York New York, arranha céus, táxis amarelos, pontes, Central Park. Ou o esplendor da decadência em New Orleans, clubes, dança, mulheres. O jazz é a música da liberdade, da alma (soul), do coração. Hot Clube, loucura, fumo, claustrofobia, aplausos. É a música da noite, das luzes multicoloridas, blurred, a desfazerem-se na humidade do ar. Da intimidade, de toques de piano ou ondas de sax, gotas de suor a escorrer pelo peito estendido na cama iluminado de neon da janela.
O jazz é a música da arquitectura.
*Frase bombástica do dia.
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«O jazz é a música da arquitectura». Mas que raio? A arquitectura tem música? Isso não se pode dizer. Mas concordo plenamente: o jazz é a música da arquitectura. Não de toda, porém. Há arquitectura que pede o pimba, ou o pop, ou um recital de música barroca.
ResponderEliminarMais do que a música da arquitectura, poderá ser a música da cidade - uma das coisas mais interessantes do jazz é o compromisso entre harmonia colectiva e liberdade individual. Gostei muito de ver uma vez uma maquete duma urbanização dos anos 60 ao som do maravilhoso All Bues do Miles. Mas de facto, como diz o LAC, talvez o Taveira seja mais Duran Duran, por exemplo.
ResponderEliminarÉ uma boa tirada essa ;)
ResponderEliminarTavez por gostar de música tradicional reprocessada eu seja um camponês nostálgico !
Mário (retorta.net)
Comprendo a afirmação mas ainda assim acho que a arquitectura tem que ser eclética em tudo ate na musica...
ResponderEliminarO projecto académico do momento consiste em fazer um edificio para uma orquestra de jazz, por acaso conhecem alguns bons exemplos???